Colecção particular: Clube das Artes

Número de peças: cerca de 250

Duração: de 8 de Junho a 15 de Setembro de 2017

Tema: A exposição procura mostrar a importância da criação popular, através de um conjunto seleccionado de peças em barro dos grandes artesãos portugueses do séc. XX, muitos dos quais já desaparecidos, chamando a atenção para a sua relevância artística e documental na realidade das comunidades em que se inserem.
Ao apresentar este conjunto num contexto contemporâneo, abre-se um novo olhar sobre um património português muito rico, muitas vezes confundido com a produção em série, industrial, de réplicas de baixa qualidade, que se destina ao turismo de massas. Perpassar o olhar sobre o Figurado Português, é como fazer uma viagem por Portugal, pelo interior do Português, pelas suas crenças, pelos seus sonhos e pesadelos, pelos seus santos e demónios, enfim, pela sua vida.
Ao olhar para estas representações, por vezes aparentemente ingénuas, por vezes subtis, por vezes tão poderosas, estamos também a redescobrir-nos e a conhecer melhor o povo de que fazemos parte .

Desenvolvimento: a exposição inicia-se com um conjunto de fotografias documentais de Paulo Nozolino sobre o trabalho de Mestre Joaquim Alvelos, o último oleiro de Fazamões, ao longo da escada, acompanhadas de algumas peças da sua autoria e desenvolve-se em seis áreas temáticas: Santos e pecadores/ Uma vida de trabalho/ Quando chega a festa/ As crenças / Os mitos/ As gentes, que ocupam todos os espaços da galeria .

Artistas representados: para além de artistas cujo nome não é conhecido, ou de trabalhos provenientes de oficinas colectivas, estarão representados cerca de 20 artistas como Rosa Ramalho, Mistério, Irmãos Mistério, Rosa Côta, Ana Baraça, Rosalina Baraça, Conceição Sapateira, Júlia Ramalho, Albano Carvalho, José Tuta, António Pinto, Irmãs Flores, Joaquim Alvelos, Adérito Almeida, José Maria Rodrigues, José Franco, António Vista, Josafaz, Maria Luisa, José Moreira, Liberdade Sobral.