Ponto 7 – Largo do Correio-Mor

 

Na beleza que sugere o rosto de mulher nasceu a inspiração para o poema de Carlos Alberto França. Mulher feita de colinas e reflectida de luz. Ou flor garrida, cheia de vida e cor, que anda com ar de cachopa pelas próprias ruas que tem. Assim pode oferecer-se como flor de um país que é o jardim da Europa, mas tendo o Tejo como mar onde se encosta e repousa. É assim que fica a mulher de Lisboa, comprovando que o mundo é das rosas e a cidade de quem gostar dela.

Ricardo Gonçalves Dias

 

MULHER DE LISBOA

O mundo é das rosas
Singelas formosas, que andam por aí
Janela Florida
Cidade garrida como eu nunca vi

Passai pela rua
Que a cidade nua sem vocês, destoa
Jardim da Europa
Lisboa cachopa, mulher de lisboa

Linda mulher de Lisboa
Flor do meu jardim, á beira mar plantado
És tu quem Cristo abençoa
De braços abertos lá do outro lado

Carlos Alberto França

 

 

Lisboa Mauriciana

 

Roteiro mauriciano que nos conduz num percurso pontilhado entre o coração de Alfama e a Mouraria fadista. Da palmeira à guitarra, passando pelo cruzeiro do adro da Igreja Santo Estêvão e pelo sótão da Amendoeira, de olhos postos no Tejo, pensando a cidade, conhecendo ou relembrando a vida e obra do Rei sem Coroa, Fernando Maurício.

Em cada ponto, um poema. Em cada poema, um Fado, uma relação com o espaço, uma pista sobre Maurício.

Lisboa Mauriciana é um projeto da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior que presta homenagem ao Rei do Fado e que se complementa com o busto erguido em 2014 pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, na Rua da Guia, e com a Casa-Museu Fernando Maurício, equipamento cultural gerido pela Junta de Freguesia desde 2015.

 

 

 

 

CASA-MUSEU FERNANDO MAURÍCIO  |  LISBOA MAURICIANA