Plano de Mobilidade para o Centro Histórico
30/10/2024
Gonçalo M. Tavares | Dulce Maria Cardoso | Nicolau Santos | Rui Vieira Nery | Inês Dias | João Paulo Esteves da Silva | Álvaro Filho | Catarina Carvalho | Ricardo Gonçalves Dias (moderação) | Raquel Marinho (moderação) | Isabel Lucas (moderação) | Manuel Alberto Valente (curadoria e moderação)
Assista ou reveja todas as conversas na playlist abaixo:
palavrio
(pa·la·vrio)
substantivo masculino
1. Diz-se do ato de palavrear;
2. Discorrer palavras;
3. Submergir-se em letras;
4. Conversa infindável;
5. O teor de uma história e a forma de a contar;
6. Discussão, debate.
A valorização do território e das pessoas de Santa Maria Maior é um eixo fundamental da ação de qualquer Junta de Freguesia. A Cultura é, como aliás tem sido demonstrado pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior ao longo dos nossos mandatos, um dos instrumentos fundamentais para essa valorização.
A organização de um Festival Literário de Santa Maria Maior, que agora iniciamos, imaginando-o repetir-se, é mais um importante passo no sentido da afirmação da nossa freguesia como uma incontornável referência cultural na cidade e no país.
Acresce que aquilo que é hoje o território de Santa Maria Maior está indissociavelmente ligado ao melhor que a literatura portuguesa tem produzido, nos últimos séculos, quer no domínio da produção literária, quer no domínio da fruição. Este território foi cenário de alguns dos grandes clássicos da literatura portuguesa, foi local de algumas das mais célebres tertúlias literárias, albergou e alberga algumas das livrarias mais históricas e marcantes do nosso país – desde logo, a que dizem ser a mais antiga livraria do mundo.
Entre Santa Maria Maior e a literatura portuguesa existe, pois, uma antiga e irrefutável relação. A criação de um Festival Literário de Santa Maria Maior é uma lógica declinação dessa relação e é mais um elemento estruturante da afirmação do nosso território como um território de cultura, ao serviço da sua fruição pelas pessoas.
Além do mais, foi possível associar a este festival – com funções de curadoria – um nome maior da edição portuguesa das últimas décadas, Manuel Alberto Valente, cuja aceitação nos honra, para além do forte prestígio que aporta ao evento.Ricardo Gonçalves Dias
Vogal do Executivo com o pelouro da Cultura
Gonçalo M. Tavares
Moderação: Ricardo Gonçalves Dias
Há frases que nos marcam porque nos identificamos com elas, outras porque definem a própria realidade – a nossa e a do mundo. Há encontros que são como essas frases e que significam tudo: as mudanças de rumo, o determinismo, o acaso ou a fatalidade. Há cidades onde tudo isto acontece: as cidades onde os homens existem e as outras – ou as mesmas – que existem nos homens.
Dulce Maria Cardoso e Nicolau Santos
Moderação: Manuel Alberto Valente
Uma autora consagrada e um romancista estreante conversam sobre um tema central nas suas obras: Angola, colonização e descolonização.
Rui Vieira Nery
Conferência sobre o Fado Operário
Pouco conhecido do grande público, o “fado operário”, anterior ao Estado Novo, é abordado por Rui Vieira Nery, com exemplos cantados pelo fadista Tiago Correia.
Inês Dias e João Paulo Esteves da Silva
Moderação: Raquel Marinho
Moderados por Raquel Marinho, autora do podcast “O poema ensina a cair”, dois poetas discretos mas relevantes conversam sobre poesia.
Álvaro Filho e Catarina Carvalho
Moderação: Isabel Lucas
As cidades que alguém imaginou, as que se imaginam para o futuro e aquelas sobre as quais se escreve, reais ou fantasiadas. E Lisboa, como nenhuma outra.