PLANO GERAL DE DRENAGEM DE LISBOA

Túnel de drenagem Monsanto – Santa Apolónia | Frente de trabalho de Santa Apolónia

 

 

 

Informação completa e atualizada | planodrenagem.lisboa.pt

 

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Relatórios de vistorias aos imóveis

 

Informação da Câmara Municipal de Lisboa | Os proprietários/usufrutuários/possuidores/titulares de um direito sobre os imóveis que foram alvo de vistoria por se encontrarem nas imediações das obras dos túneis de drenagem de Lisboa podem requerer aos serviços municipais a cópia do relatório de vistoria, fazendo adequada prova de propriedade ou titularidade de direitos.

Requerimento via e-mail: eppgdl.vistorias@cm-lisboa.pt

 

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O Plano Geral de Drenagem de Lisboa prevê uma frente de obra em Santa Apolónia para saída da tuneladora após execução do túnel de drenagem do corredor Monsanto – Santa Apolónia. Esta intervenção da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa terá constrangimentos faseados no tráfego/circulação na zona de Santa Apolónia até janeiro de 2025:

• Encerramento da Rua do Museu da Artilharia durante todo o período de obra;

• Quatro fases de desvios de trânsito onde será sempre garantido o acesso aos transportes públicos – CP, Carris*, Táxis – com ajustes nas suas localizações;

• O acesso ao Museu Militar está assegurado durante todo o período de obra, mantendo-se ainda o acesso ao Porto de Cruzeiros de Santa Apolónia.

 

*Nova paragem no Cais da Lingueta (junto ao Museu do Fado) – Carreiras 706 e 712 e carreiras 734 e 13B, provenientes da Rua dos Remédios, por forma a permitir o transbordo entre os diferentes percursos.

 

Fases de intervenção e constrangimentos de trânsito associados

Descarregue o documento com maior resolução aqui.

 

 

O que é o Plano Geral de Drenagem de Lisboa e para que serve?

O PGDL traduz-se num conjunto de ações da Câmara Municipal de Lisboa que visam proteger a cidade das cheias e inundações, preparando-a para os desafios do futuro, associados a fenómenos extremos de precipitação. As situações de inundações são frequentes na nossa cidade, em particular em zonas críticas como a Baixa e Alcântara. Estes fenómenos têm tendência a agravar-se devido à crescente ocupação do território e ao efeito das alterações climáticas. Face a esta realidade é de extrema importância implementar soluções que eliminem ou reduzam os impactos sociais, económicos e ambientais associados às cheias e inundações.

 

Quais são os principais benefícios do Plano Geral de Drenagem de Lisboa?

• Prepara a cidade para os eventos extremos provocados pelas alterações climáticas;
• Reduz significativamente as inundações e cheias e os consequentes custos sociais e económicos;
• Cria a infraestrutura que permite a reutilização de águas para lavagem de ruas, regas de espaços verdes e reforço de redes de incêndio;
• Fecha o ciclo urbano da água – permitindo diminuir a “fatura” da água potável.

 

 

Túneis de drenagem

Construção de grandes coletores para proceder ao transvase de bacias de drenagem com excesso de caudais e desta forma desviar a água que provocaria cheias e inundações, nos locais críticos de Lisboa, em picos de chuva.

 

Como funcionam estes túneis de drenagem?

Os túneis são compostos por dois percursos: Monsanto – Santa Apolónia (TMSA) e Chelas – Beato (TCB). Têm 5,5m de diâmetro interno e desenvolvem-se a uma profundidade média de 30-40m. Estes túneis irão captar a água recolhida nos 2 pontos altos (Monsanto e Chelas), bem como em pontos adicionais de captação, ao longo do seu percurso, nomeadamente Avenida da Liberdade, Santa Marta e Avenida Almirante Reis, conduzindo todo esse volume de água ao rio (Santa Apolónia e Beato). Desta forma é desviada a água que provocaria cheias e inundações, nos locais críticos de Lisboa, em picos de chuva.
O Túnel Monsanto – Santa Apolónia, cuja construção impacta no território de Santa Maria Maior, tem cerca de 5Km de extensão.

 

Quais as vantagens adicionais associadas à construção dos túneis?

Estas bacias antipoluição irão captar e armazenar as primeiras águas da chuva (as mais poluídas por trazerem os resíduos depositados na superfície dos pavimentos) conduzindo-as posteriormente às fábricas de água (ETARs), já com um prévio tratamento de decantação. Desta forma será possível aumentar significativamente os volumes de água já tratada que são conduzidas ao rio Tejo, minimizando os seus níveis de poluição. Outra vantagem na construção destas estruturas será a possibilidade de se utilizar água reciclada para lavagem de pavimentos, regas e incêndios. Isto será possível porque, nos túneis, será construída tubagem que conduzirá a água reciclada (das fábricas de água até às bacias antipoluição em sentido inverso ao da drenagem). Esta água reciclada será reservada em depósitos independentes, dentro das bacias antipoluição que por sua vez alimentarão os marcos de água reciclada a instalar na cidade (estruturas de cor roxa, distintas dos atuais hidrantes vermelhos, abastecidos com água potável).

 

 

A informação disponibilizada neste artigo tem por base o sítio institucional do Plano Geral de Drenagem de Lisboa.
As intervenções do Plano Geral de Drenagem de Lisboa são da responsabilidade do município.