Entre a colina e o rio,
onde o sol se esconde
e a cidade nasce,
onde cantam as Tágides
e se erguem bairros à luz,
há música às PORTAS DO MAR.

 

 

13.14SETEMBRO | LARGO JOSÉ SARAMAGO (CAMPO DAS CEBOLAS)

O festival de música da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior regressa ao Largo José Saramago, eterno Campo das Cebolas, a 13 e 14 de setembro de 2024. Encerrando o verão, quatro grandes nomes do panorama musical português vão tocar às PORTAS DO MAR, num evento de entrada livre e acesso gratuito, para toda a família.

A primeira noite abre com JÜRA, jovem cantora e compositora que se estabeleceu como uma das maiores revelações da música emergente em Portugal. Encerra DINO D’SANTIAGO, figura-maior da música urbana globalizada feita em Portugal, um dos artistas mais aclamados pela crítica e pelo público, responsável por diluir fronteiras entre países, gerações e ideais.

A segunda e última noite do festival está a cargo do inconfundível mestre da música e das letras, JORGE PALMA, num concerto antecedido pelos acordes de um dos mais interessantes projetos do panorama musical atual: EXPRESSO TRANSATLÂNTICO.

A festa acontece dentro e fora do palco, com espaço para uma mega-aula de zumba com Rafa Marvel, roda de samba com Viva o Samba Lisboa e atuação da Tuna Universitária de Belas-Artes. Todas as iniciativas são gratuitas e sem inscrição.

 

 

PORTAS DO MAR | ON STAGE

 

ALINHAMENTO:

SEXTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO
20h00 – TUBA – Tuna Académica de Belas-Artes
21h00 – Jüra
22h00 – Dino D’Santiago
SÁBADO, 14 DE SETEMBRO
10h30 – Open Zumba com Rafa Marvel
19h30 – Viva o Samba Lisboa
21h00 – Expresso Transatlântico
22h00 – Jorge Palma

 

JORGE PALMA é um caso raro em Portugal. Compositor e intérprete admirado, demasiado célebre para o papel de génio obscuro, demasiado genuíno e rebelde para ser um músico previsível. O percurso de vida de Jorge Palma observa-se sempre a par da música. Exímio pianista, na década de ‘90 formou o “Palma’s Gang” e integrou projetos como os “Rio Grande” ou os “Cabeças no Ar”. Lançou vários discos de originais, compôs êxitos e somou discos de ouro, tendo atingido a dupla platina com “Voo Nocturno”. A sua obra contém hinos intemporais como “Frágil”, “Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume” ou “Encosta-te a mim”.
Venceu o prémio José Afonso e foi duas vezes vencedor do Globo de Ouro na categoria de melhor intérprete individual. O seu álbum “Com Todo o Respeito” foi ainda galardoado pela Sociedade Portuguesa de Autores com o prémio Pedro Osório.
Recentemente, destaca-se o projeto “Juntos”, com Sérgio Godinho, e o espetáculo “70 Voltas ao Sol”. Jorge Palma foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de Lisboa e com a Ordem do Infante Dom Henrique. Lançou este ano o novo álbum, “Vida”.

[Adaptado de bairrodamusica.pt]

 

 

DINO D’SANTIAGO envolveu-se desde cedo nos movimentos de música urbana globalizada, fundindo os universos do soul, hip-hop, Batuku e Funaná, fruto das raízes cabo-verdianas.

Em 2019, foi distinguido nas categorias de Melhor Artista Solo, Melhor Álbum e Crítica, com o álbum Mundu Nôbu, nos Prémios Play. Nos Cabo Verde Music Awards, venceu na categoria de melhor ritmo internacional e a GQ Portugal atribuiu-lhe o prémio Man of The Year na área da música. Em 2020 lança “Kriola”, distinguido com um MTV EMA e com três prémios Play.

Influenciado pela paternidade, por várias mudanças no seu quotidiano e vida familiar, e por um contexto de pandemia que se revelou demasiado intenso, Dino d’Santiago cria “BADIU”. Um álbum fruto de um trabalho comunitário, com muitas fronteiras mas sem limites. Em 2022 estreou-se como júri no The Voice e esteve à frente da curadoria dos Jardins de Verão na Fundação Calouste Gulbenkian, distinguido pela revista Time Out como o acontecimento do ano.

Fundador do projeto Lisboa Criola, foi considerado pela MIPAD um dos 100 afrodescendentes mais influentes e escolhido pelo Expresso como uma das 50 figuras que poderão definir o futuro de Portugal. Foi distinguido pelo Governo com a Medalha de Mérito Cultural e pela Forbes como figura Vozes da Lusofonia 2023, pelo seu desempenho como ativista.

[Adaptado de dinodsantiago.com]

 

JÜRA encontra na música a tradução da emoção, da dor e do amor que sente. Artista multifacetada, frequentou a Academia de Dança de Alcobaça e o Chapitô, na freguesia de Santa Maria Maior. Cantora e compositora, trabalhou como bailarina, acrobata, atriz e em dobragens.

Em 2019, lançou “És o Amor” e “somozumnãodois”, que mereceram grande destaque nas plataformas digitais e nas principais rádios nacionais. Lançou em 2022 o EP de estreia “Jüradamor”. A imagem e sonoridade únicas que traz consigo e que vivem entre a Pop, o R&B e o hip-hop, conquistaram as principais rádios nacionais com o single “diz-me”, alcançando o Top20 airplay em Portugal e o Top Shazam Portugal. Depois de dois EPs, “Jüradamor” e “rés.tu”, a artista e compositora encheu o Capitólio em nome próprio, subiu ao palco dos maiores festivais nacionais e contou com uma digressão de mais de 20 datas de Norte a Sul de Portugal. Em 2023 foi artista MTV Push e tornou-se embaixadora da Adidas.

Jüra é já uma das principais artistas emergentes em Portugal, com uma composição e sonoridade únicas. Prova disso será “tudoparachegarati”, o segundo tema de avanço do álbum de estreia “sortaminha”, com produção de L-Ali, NED FLANGER e DØR.

[Adaptado de pgbooking.pt]

 

EXPRESSO TRANSATLÂNTICO é um dos projetos mais interessantes do panorama musical atual. A banda lisboeta que junta Gaspar Varela na guitarra portuguesa, Sebastião Varela na guitarra elétrica e Rafael Matos na bateria nasceu em 2021 e lançou o EP de estreia homónimo no final do ano passado, alvo dos maiores elogios do público nacional e internacional.

Foi entre Lisboa e os Estados Unidos da América que começaram a nascer as primeiras ideias do grupo, enquanto Gaspar Varela estava em tour com Madonna e os seus dois companheiros lhe enviavam as primeiras “malhas”, numa verdadeira viagem transatlântica.

Com uma sonoridade influenciada por ritmos da música popular portuguesa, brasileira e africana, o trabalho de estreia destes jovens músicos revela-nos uma Lisboa com vista para o mundo. A internacionalização do trio começou na WOMEX 2022. O ano seguinte viu nascer o álbum de estreia deste projeto que segue com o retrato musical de uma Lisboa cosmopolita, com a guitarra portuguesa como personagem principal.

[Adaptado de produtoresassociados.com]

 

A TUNA ACADÉMICA DE BELAS-ARTES (TUBA) nasceu em 2014, descendente direto de um projeto homónimo que terminou em 2008. Apesar das dificuldades iniciais — sentidas numa Faculdade que não é conhecida pela tradição académica — através de muita persistência e entusiasmo, os poucos elementos da tuna começaram os ensaios, cantando uma “Madalena” e um “Traçadinho” muito desafinados, mas que, sem dúvida, pediam mais qualquer coisa.

Foi o berço de Belas-Artes que ditou o gosto por uma linguagem musical diferente, como se pode constatar nos arranjos, originais e adaptações. E assim, um grupo de 5 transformou-se num grupo de 15, depois 30, e que espera continuar sempre a crescer. A constante participação em encontros e festivais, tanto em Lisboa como fora, bem como os títulos aí alcançados são demonstrativos do bom caminho que a TUBA segue e constituem uma das maiores recompensas quer a nível coletivo, quer a nível pessoal – nunca esquecendo a boa representação da cidade de Lisboa e o bom nome da instituição.

[Adaptado de portugaltunas.com]

 

O grupo VIVA O SAMBA LISBOA foi fundado em 2015 pelos músicos brasileiros Cícero e Humberto Mateus, com o propósito de promover a cultura musical brasileira em terras lusas e reunir familiares, amigos e público ao redor de uma autêntica roda de samba. Nos últimos 8 anos, o Viva o Samba está a conquistar o seu espaço no cenário nacional e internacional: apresentou-se no emblemático palco do Coliseu dos Recreios em nome próprio e participou em importantes eventos. Atualmente, o grupo é composto por 12 músicos. O próximo passo é lançar o seu álbum de músicas autorais e continuar a promover uma atmosfera de inclusão cultural e preservação da cultura do samba, através da criação e coordenação de novos projetos.

[Adaptado de Viva o Samba Lisboa –  YouTube]

 

PORTAS DO MAR | O NOME

Construída numa torre da cerca moura, a Porta do Mar fazia a ligação entre o rio e o casco histórico, entrando por entre Alfama e a Sé. Foi uma das portas da cidade e, inserida na muralha fernandina, continua hoje a dar nome a um dos emblemáticos arcos da Rua dos Bacalhoeiros: o Arco das Portas do Mar. Referencial histórico e geográfico que veste o festival de música da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, é ali, às PORTAS DO MAR, que as ninfas do Tejo inspiram um grande momento de festa no coração da cidade.

 

 

EMISSÃO DE RUÍDO

Excecionalmente, e no âmbito da realização de um evento musical para todas as gerações, o evento Portas do Mar exige a emissão de ruído, no limite, até às 00h00 de sexta-feira e sábado (dias 13 e 14 de setembro, respetivamente). Pedimos a compreensão de todos para este evento de caráter extraordinário e convidamos toda a população para esta iniciativa cultural de entrada livre!

 

COMO CHEGAR

 

EMERGÊNCIA: 112